A ânfora vinária lusitana 3: diferenças morfológicas entre Tejo e Sado

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DOI:

https://doi.org/10.7203/SAGVNTVM.55.22899

Resumen

O presente artigo faz uma análise comparativa estatística de alguns atributos morfológicos da Lusitana 3, nas duas regiões produtoras, o Sado e o Tejo, situadas na costa ocidental da provincia da Lusitania. Esta análise foi feita a partir de uma reapreciação dos dados não quantificados, publicados, relativos a Abul e Pinheiro, e, sobretudo, de uma análise quantificada dos espólios do Porto dos Cacos e do Zambujalinho.

A análise dos perfis completos dados à estampa até hoje, em centros de consumo e em áreas de trânsito fluvial, permite a proposição de três módulos volumétricos: grácil, intermédio e grande.

A análise regional comparada dos perfis de bordo permitiu a constituição de três variantes: bordo triangular, maioritário no Tejo; bordo arqueado, maioritário no Sado; e bordo intermédio, sempre secundário. Ao nível das asas, a investigação aponta para morfologias exclusivas: mono-canelura longitudinal no Tejo e dupla-canelura longitudinal no Sado.

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Biografía del autor/a

José Carlos Quaresma, NOVA/FCSH. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Universidade Nova de Lisboa. CHAM - Centro de Humanidades

Professor Auxiliar do Departamento de História da NOVA/FCSH - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa. Vice-Presidente da SECAH.

Citas

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Publicado

23.06.2023

Cómo citar

Quaresma, J. C., Santos, J., Lopes, M., & Calaveiras, P. (2023). A ânfora vinária lusitana 3: diferenças morfológicas entre Tejo e Sado. SAGVNTVM. Papeles Del Laboratorio De Arqueología De Valencia, 55, 183–200. https://doi.org/10.7203/SAGVNTVM.55.22899
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