Kant e a estrutura das representações conceituais: universalidade, nota característica, reflexão, discursividade.
DOI:
https://doi.org/10.7203/REK.9.2.28148Palabras clave:
conceitos, universalidade, nota característica, discursividade.Resumen
O presente artigo explora a estrutura da representação conceitual na filosofia de Kant através da análise de suas diversas qualificações, a saber, universalidade, nota características, reflexividade e discursividade, bem como das operações do entendimento que a constituem, a saber, as operações de comparação, reflexão e abstração, tendo por base o texto da Lógica organizado por Jäsche e em comparação com a Schulphilosophie. Demonstra-se como admitir as representações conceituais, como representação universais, quer dizer, representações por notas características comuns a diversos objetivos, é uma descrição natureza das representações conceituais, ao passo que, enquanto representações refletidas, das operações lógicas, elas se originam das regras próprias de sua aplicação aos casos particulares, de modo que possuir um conceito é também ser capaz de julgar. Em conclusão, defende-se que a posse de conceitos se reconhece na medida em que se é capaz de julgar. A vinculação entre conceitos e juízos é indissociável e a posse de conceitos sem a capacidade de julgar é índice de um conhecimento histórico, não de um conhecimento racional.
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