Exílio político brasileiro e circulação revolucionária internacional: um olhar para a Rede Solidariedade / Brazilian Political Exile and International Revolutionary Movement: a look at the Solidarity Network
DOI:
https://doi.org/10.7203/KAM.8.9085Palabras clave:
Ditadura, Exilio, Militância Politica, Redes de Apoio EstrangeirasResumen
A pesquisa que ampara este artigo teve como foco investigar os graus de relações políticas estabelecidas entre o movimento revolucionário brasileiro e o exterior, em países que favoreceram tanto a luta de brasileiros, como serviram de acolhimento e proteção aos exilados e perseguidos políticos. O presente texto traz um olhar sobre a Rede Solidariedade, grupo de apoio francês formado por antigos combatentes da Guerra da Argélia que deu contribuições importantes a diferentes movimentos revolucionários no Brasil e na América Latina.
Ditadura, Militância política brasileira, Luta armada, Redes de apoio estrangeiras, Exílio.
Our research focuses on investigating the degree of political relationship between the Brazilian revolutionary movement and others countries that have favored the struggle of Brazilian exiles. This text provides a look at the Solidarity Network, French support group formed by veterans of the Algerian War that has made significant contributions to various revolutionary movements in Brazil and Latin America.
Keywords: Dictatorship, Brazilian Political Activism, Guerrilla, Foreign Support Networks, Exile
Descargas
Citas
Amaral, Maria. Entrevista. [maio 2013]. Entrevistador: Maria Claudia
Badan Ribeiro. Champigny, Paris, 2013.
Apgua, Ricardo. [Mensagem Pessoal]. Mensagem recebida por Maria Claudia Badan Ribeiro em 05 de junho de 2008.
Archives Nationales. Archives du Ministère de l’Interieur Fontainebleau.
Pastas Apatrides e Gauchisme et extreme gauche, Paris, França. Consulta realizada apenas em um Sumário, em 31 out. 2012. Arquivo considerado de Segurança Nacional, não disponível à consulta.
Archivio Lelio Basso. Fondo Tribunal Russel II (1972-1976). Série Corrispondenza. 1972. Pasta 06. Carta de Márcio Moreira Alves a Lélio
Basso, Paris, 06/10/1972. Carta de Lélio Basso a Márcio Moreira Alves, Roma, 29/10/1972. Carta de Márcio Moreira Alves a Linda Bimbi, 28/11/72. Carta de Dom Hélder Câmara a Tim Sheehy, Recife, 01 ago. 1972. Disponível em Armazemmemoria.com.br
Arquivo Edgard Leuenroth, AEL-UNICAMP. Acervo Brasil Nunca Mais (BNM), Processos n° 38 (1974), n° 40 (1972), n° 54 (1971), n° 93 (1969), n° 236 (1967), n° 279 (1969) e n° 414 (1969).
Arquivo Público do Estado de São Paulo. Pasta 30-Z-160-15064, Venceremos, 1, abril de 1971.
Aussaresses, Géneral (2008). Je n’ai pas tout dit. Ultimes révélations au service de la France. Entretiens avec Jean-Charles Deniau. Paris: Éditions du Rocher.
Barth, Maurice. [jul. 2013]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. Paris, 2013.
Birck, Danielle. [Mensagem Pessoal]. Mensagem recebida por Maria
Claudia Badan Ribeiro em 05 de setembro de 2010.
Breyton, Nair. Entrevista. [jun. 2010]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. São Paulo, SP, 2010.
BTU Die Behörde des Bundesbeauftragen – Stasi Archiv, Beziehungen de
DDR, BRD zu Brasilien (1964-1985), Guerilla – Bewegung, BSTU 0130-0180, 31 de maio de 2013.
Cannabrava, Paulo (2003). No Olho do Furacão: América Latina nos anos 60/70. São Paulo: Cortez.
Cannabrava, Paulo. Entrevista. [maio 2012]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. São Paulo, SP, 2012.
Catão, Frei Francisco Augusto. Entrevista. [abr. 2012]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. São Paulo, SP, 2012.
Cavalcanti, Pedro Celso e Ramos, Jovelino (eds.). (1978). Memórias do Exílio Brasil 1964-19? São Paulo: Livramento.
Chotil, Maria José (2015). L’exil ouvrier: La saga des Brésiliens contraints au départ (1964-1985). Paris: Éditions Estaimpuis.
Corbisier, Ana. Entrevista. [abr. 2010]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. São Paulo, SP, 2010.
Cruz, Fábio Lucas (2016). Brasileiros no exílio: Argel como local estratégico para a militância política (1965-1979) (mimeo). Tese (Doutorado em História Social) ― USP, São Paulo.
Cuadrado, Floréal. Entrevista. [mar. 2014]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. Rio de Janeiro, 2014.
Da-Rin, Silvio (2007). Hércules 56. Brasil: Rio Filme.
Del Roio, José Luiz (2006). Zarattini: a paixão revolucionária. São Paulo: Ícone.
Del Roio, José Luiz. Entrevista. [abr. 2012]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. São Paulo, SP, 2012.
Dias, Renato (2012). As Quatro Mortes de Maria Augusta Thomaz ― Luta Armada/ALN‒Molipo. Goiânia: RD/Movimento.
Dressel, Heinz (1996). Kirche und Flüchtlinge. Das Flüchtlingsprogramm
des Ökumenischen Studienwerks e. V. Bochum: zur Geschichte des Ökumenischen Studienwerks e.V. Augsburg: FDL-VERLAG.
Einaudi, Jean-Luc (2004). Franc-tireur, Georges Mattéi, de la guerre d’Algérie à la guérilla, Paris: Sextant.
Fayal, Tania. Entrevista. [mar. 2010]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. Maricá, RJ, 2010.
Fernandes, Daniela. “De Paris para a BBC. Ex-exilado da ditadura
relembra isolamento e medo em Paris”. Radio France Internationale (RFI). (2014).
Filgueiras, Otto (2014). Revolucionários sem rosto. Uma história da Ação Popular. v1. São Paulo: Primeiros Tempos. ICP- Instituto Caio Prado Jr.
Foucher, Mariza. Entrevista. [nov. 2012]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. Paris, França, 2012.
Franco, Marina (2008). El Exilio. Argentinos en Francia durante la ditadura. Buenos Aires: Siglo XXI Editores.
Gallissot, René (2009). Henri Curiel, Le mythe mesuré à l’histoire. Paris: Riveneuve.
Gaucher, Roland (1981). Le Réseau Curiel ou La subversion humanitaire. Paris: Éditions Jean Picollec.
Gertel, Vera (2013). Um gosto amargo de bala. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Gorender, Jacob (1987). Combate nas trevas. A esquerda brasileira: das ilusões perdidas à luta armada. São Paulo: Ática.
Green, James. “Clerics, exiles, and academics: Opposition to the Brazilian
Military dictatorship in the United States, 1969-1974”. Latin American Politics and Society. Spring, (2003): 87-117.
Gutiérrez, Cláudio (1999). A Guerrilha Brancaleone. Porto Alegre: Proleta.
Ibero Amerikanisches Institut (IAI). Imprensa Estrangeira/Brasil (1964-
. Berlim, 29 maio de 2013. Tribune de Genève, fev. 1970 e fev. 1971; Le Monde, 24 maio 1970 e 12 dez. 1979; Feuille d’ Avis de
Lausanne, 16 e 17 nov. 1970; Tages-Anzeiger Zürich, jun. 1970; Die Welt, mar. 1974.
Kaminsky, Sarah (2009). Adolfo Kaminsky, une vie de faussaire. Paris: Calmann-Lévy.
Kaminsky, Adolfo. Entrevista. [jun. 2013]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. Paris, 2013.
Menezes, Valdemar. [Mensagem Pessoal]. Mensagem recebida por Maria Claudia Badan Ribeiro em 04 de abril de 2008.
Miyaki, Darci. Entrevista. [ago. 2010]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. Indaiatuba, SP, 2010.
Molica, Fernando (2003). O homem que morreu três vezes: uma reportagem sobre o “Chacal brasileiro”. Rio de Janeiro: Record.
Moniz Bandeira, Luiz Alberto (1998). De Martí a Fidel: A Revolução Cubana e a América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Monnerot, Jules (1969). Sociologie de la Révolution. Mythologies politiques du xxe siècle, Marxistes-léninistes et fascites, La nouvelle stratégie révolutionnaire. Paris: Fayard.
Moraes, Maria Lygia Quartim (1996). Vinte anos de Feminismo, Tese de livre-docência apresentada ao Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas– IFCH da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.
Nabuco de Araújo, Rodrigo (2011). Conquête des Esprits et Commerce des armes. La diplomatie française au Brésil (1945-1974). 2011. Thèse en Histoire. Université de Toulouse 2 Le Mirail. Toulouse, France.
Palmar, Aluízio (2006). Onde foi que vocês enterraram nossos mortos? Curitiba: Travessa dos Editores.
Paz, Carlos Eugênio (1997). Nas Trilhas da ALN. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Paz, Carlos Eugênio. Entrevista. [set. 2003]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. São Paulo, SP, 2003.
Paz, Carlos Eugênio. Entrevista. [jan. 2013]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. Paris, 2013.
Perrault, Gilles (1984). Un Homme à Part. Tome 2. Paris: Bernard Barrault.
Pimenta, Ricardo Medeiros (2014). “A Ditadura militar brasileira e as redes de solidariedade na França dos anos 1970: o ‘fazer’ da ação informativa e o ‘dever’ do trabalho de memória”. Thiesen, Icléia (ed.). Documentos sensíveis: informação, arquivo e verdade na Ditadura de 1964. Rio de Janeiro: 7Letras: 231-246.
Plon, Leneide-Duarte (2016). A tortura como arma de guerra: da Argélia ao Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Rigouste, Mathieu (2011). L’Ennemi Intérieur, La généalogie coloniale et militaire de l’ordre sécuritaire dans la France contemporaine. Paris: La Découverte.
Robin, Marie-Monique. (2004). Escadrons de la mort, l’école française. Paris: Éditions la Découverte.
Rolland, Denis (2008). “L’État Français et les Exils Brésiliens: Prudence d’
État, Guerre Froide et Propagandes”. Muzart-Fonseca, Idelette. (ed.) L’Exil Brésilien en France: Histoire et Imaginaire. Paris: Harmattan: 49-123.
Rollemberg, Denise (1999). Exílio: entre raízes e radares. Rio de Janeiro: Record.
Rollemberg, Denise (2000). O apoio de Cuba à Luta Armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro. Rio de Janeiro: Mauad.
Roniger, Luis (2011) “Reflexões sobre o Exílio como tema de investigação: avanços teóricos e desafios”. Quadrat, Samantha. (ed.) Caminhos Cruzados: história e memória dos exílios latino-americanos no século XX. Rio de Janeiro, Editora FGV: 31-61.
Rossano, Didar Fawzy (1997). Mémoires d’ une militante Communiste (1942-1990): du Caire à Alger, Paris et Genève. Lettre aux miens. Paris: l’Harmattan.
Rossano, Didar Fawzy (2007). Il ne faut pas oublier nos morts. L’Affaire Henri Curiel (document de travail-mimeo).
Santos, Boaventura de Souza. “Direitos Humanos: o desafio da interculturalidade”. Revista Direitos Humanos, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 2 (2009): 10-18.
Santos, Luciano Felipe (2014). Paul Aussaresses: um general francês na ditadura brasileira (um estudo de caso). Dissertação (Mestrado em História Social) ― USP, São Paulo.
Seidl, Maurício (1963). Voo Cego Rumo ao Exílio. Europa.
Serge, July. “Antoine Griset est mort”. Libération (1995).
Suíça expulsa banidos. Correio da Manhã (1970) 1º Caderno.
Teitelboim, Volodia (2001). Noches de Radio (Escucha Chile!). Tomo I e II. Santiago: Editorial LOM.
Terk, Boris. (2004). Michèle Firk est restée au Guatemala. Portrait d’une cinéaste en armes. Paris: Syllepse.
Wangen, Sylviane Abou. [jul. 2013]. Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. Paris, 2013.
Zamikowski, Eliane. Entrevista. [set. 2010] Entrevistador: Maria Claudia Badan Ribeiro. São Paulo, SP, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
-
Resumen1096
-
Artículo645
Número
Sección
Licencia
Los textos publicados en esta revista están –si no se indica lo contrario– bajo una licencia Reconocimiento-NoComercial 4.0 de Creative Commons. Puede copiarlos, distribuirlos y comunicarlos públicamente siempre que cite su autor y el nombre de esta publicación, Kamchatka. Revista de análisis cultural y no los utilice para fines comerciales. La licencia completa se puede consultar en Creative Commons.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento no comercial de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada.